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Salário não é suficiente para reter bons profissionais
por André Carvalho  e Fátima Cardeal

As empresas gastam cada vez mais com a remuneração do staff e com o recrutamento de pessoal. É o que mostra a International Business Report, pesquisa da Grant Thornton International, representada no Brasil pela Terco Grant Thornton, uma das maiores organizações de auditoria e consultoria do país.

Segundo a pesquisa, 63% das 7.800 empresas ouvidas em 34 países têm maiores gastos com o pagamento de suas equipes e 59% tiveram mais custos com o recrutamento e a retenção de pessoal. Para Wanderlei Costa Ferreira, sócio da Terco Grant Thornton, as empresas perceberam que é mais vantajoso reter os profissionais do que deixá-los ir embora e contratar novos. “Ao contratar um funcionário, além dos gastos com o processo de seleção em si, existe todo o tempo de adaptação e gastos que a empresa terá de dispor para treinar o colaborador. Por isso, as organizações estão se esforçando para agradar o staff e manter seus profissionais”, afirma o executivo.

Dados no Brasil, foram ouvidas 150 empresas, sendo 100 de São Paulo, 25 do Rio de Janeiro e 25 de Salvador. Também foi constatado o aumento dos custos tanto da retenção quanto do processo de seleção das empresas brasileiras. A explicação para o aumento destes gastos está na falta de profissionais altamente capacitados para diversos cargos e setores, como, por exemplo, a construção civil, a tecnologia de informação, as próprias auditorias e consultorias e alguns setores industriais. Próximo da média mundial, o Brasil tem 66% de suas empresas gastando mais com as equipes e 51% tendo mais custos com a contratação e a retenção de pessoal.

De acordo com a pesquisa, a China é o país com a porcentagem mais alta de empresas que estão gastando mais com suas equipes: 91%. Na seqüência vêm Botsuana (86%), Índia (85%), Turquia (83%), Polônia (82%) e África do Sul (82%) “São os países emergentes que têm sido mais afetados pelos custos com funcionários", explica Alex MacBeath, líder global da área de empresas não listadas em bolsas da Grant Thornton International.  Com relação aos gastos com recrutamento e manutenção de equipe, as maiores porcentagens se dão com Vietnã (84%), China (81%), Botsuana (79%) Índia (79%) e México (79%). Na ponta de baixo da tabela, aparece o Japão, com apenas 3%.

Análise.  Segundo Ferreira, um bom salário já não é suficiente para segurar os empregados nas corporações. “Os empresários também perceberam que não é apenas o dinheiro que atrai os executivos, então muitas empresas oferecem benefícios diferenciados como horário flexível, prêmios etc. Além disso, o ambiente deve ser favorável e o trabalho em equipe, harmonioso” explica ele. Os dados da pesquisa embasam a declaração de Ferreira: 55% das empresas no mundo desenvolvem sistemas de recompensa competitivos e pacotes de benefícios como gratificações, comissões, pensões e seguro saúde.

Outro dado interessante da pesquisa é o fato de 64% das empresas afirmarem trabalhar para reter os funcionários certificando-se de que eles conhecem os valores e a missão da companhia. “Um profissional já treinado e que assimilou e dissemina os valores e a cultura da empresa é muito importante para o sucesso da mesma. Além de ter as suas habilidades desenvolvidas, ele pode transmitir os valores a novos profissionais” afirma Ferreira.

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